18 de novembro de 2012

Em verbo de alma e vontade.


Sem totalidade, a minha vontade é multiplicada aos extremos fortes e incontroláveis. De exatidões, só a minha boca pedindo para louvar teu corpo que é oceano de sertão. Me habitaria nos teus olhos e desaguaria meu coração em tuas mãos de correnteza, e ao pé do porto veria a partida da sensatez. Combustível em zona perigosa de fogo e brasa.
Anteontem não era. Ontem foi, para continuar sendo como sempre: incerto, inquieto, incompleto.
Sensibilidade na ponta dos dedos e chumbo nas veias que dilatam e arquejam como lobo em êxtase em lua cheia. Arranhar as paredes enquanto a espera é quem existe.
De ofuscar, desvirtuar, solver – em teu peito em torres que me levam ao infindo.  Teu jeito duro como testemunha de que sou tua em entradas, partidas, inteiros, meios.
Mergulhar no concreto das tuas sobras, na ponta dos pés para alcançar tuas montanhas muradas e guardadas. Em sentinelas, escudos e espinhos. Querer ser quem guia e quem guarda.

Um comentário:

Anônimo disse...

Guiando e guardando
A correnteza de nós!
Nos passos saudosos
De corpos e acalanto;
Desmanchando incômodos!


Seguindo-te;
Flores.