Eu como Bukowski
E mordo uma fruta azeda
Me belisco
E arranco o pedaço da boca
Nada inteira a falta
Ou serve de ácido
Para dissolver a presença da ausência arrancando a beirada da unha
Então bebo o leite das rosas
E o caule do desassossego
Que enfeitam essas estradas
Largas e íngremes
Que me afastam de você
Escrito em 20 de Dezembro de 2013.
P.s.: só uma atualização enquanto o livro não fica pronto.
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